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Este ensaio além de mídias virtuais, também foi tema para a 2º edição da Revista Visão & Estilo. Segue as imagens da impressão abaixo:

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Alíce no País das Maravilhas

As fotografias se encontram abaixo, para ver em tamanho maior clicar sobre o slide.

Para tanto, foi feita uma re-leitura prévia da obra Alice no País das Maravilhas com o intuito de correlacionar pontos de aproximação entre essa obra literária e um ensaio fotográfico que envolve aspectos dessa narrativa sob um novo ponto de vista, a ligando ao mundo surreal.
O local relacionado para compor o cenário de fundo do ensaio, o País de Alice, foi o Castelo Simões Lopes Neto, situado na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, contribuindo para tornar as fotografias mais fantasiosas, mais absurdas, proporcionando uma sensação de estranhamento naquilo que há de familiar, porém sob uma criação surreal baseada no conto de Alice.
Pelo conto abranger o imaginário e o inconsciente, foram desenvolvidos alguns aspectos surreais, dos quais, abarcam algumas técnicas da fotografia que utiliza a desproporção de objetos e a perspectiva forçada, como foram retratadas em algumas fotografias para causarem essa sensação de estranheza. Além de toda uma produção durante o ato de fotografar foi também desenvolvida uma pós- produção que empregou alguns programas de edição para enfatizar os aspectos surreais. A ideia surgiu do próprio livro e do interesse das pessoas que colaboraram para tornar real esse registro.
Alguns elementos foram fundamentais para o desenvolvimento e um bom resultado deste trabalho, entre eles se destacam: o conhecimento de técnicas fotográficas e de edição de imagens, assim como, a maquiagem produzida por Nany Yates para manter a suavidade e a inocência de Alice, a representação da modelo Ariel Teles, com uma aparência muito próxima, porém mais descolada, simulando-a de forma fiel, a contribuição de Bellas Fantasias com seu figurino e o registro dos bastidores durante o ensaio de Criss Oliveira. O trabalho terá continuidade com outros personagens desta história e também se baseará em outros contos, assim como características surrealistas e o aprofundamento de técnicas como gigantismo, desproporção e perspectiva forçada.

Texto: Luísa Planella

Castelo Simões Lopes Neto em Pelotas é cenário de fotografias surrealistas

 

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Publicado em 12 outubro 2013, por Deco Rodrigues

 

“Alice No País das Maravilhas”, este é o título deste trabalho pessoal, do qual, parte de uma re-leitura prévia sobre o conto. O intuito principal foi de correlacionar pontos de aproximação entre essa obra literária e um ensaio fotográfico que envolve aspectos dessa narrativa sob um novo ponto de vista, o mundo surreal.

O local relacionado para compor o cenário de fundo do ensaio, foi o Castelo Simões Lopes Neto, obra do arquiteto Fernando Rullman construído em 1920, que nos remete a um castelo medieval. O Castelo está situado na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, que muito contribuiu para tornar as fotografias mais fantasiosas, mais absurdas, proporcionando uma sensação de estranhamento naquilo que há de familiar, porém sob uma criação surreal baseada no conto de Alice.

Pelo conto abranger o imaginário e o inconsciente, foram desenvolvidos alguns aspectos surreais, dos quais, abarcam algumas técnicas da fotografia que utiliza a desproporção de objetos e a perspectiva forçada, como foram retratadas em algumas fotografias para causarem essa sensação de estranheza. Além de toda uma produção durante o ato de fotografar foi também desenvolvida uma pós- produção que empregou alguns programas de edição para enfatizar os aspectos surreais. A ideia surgiu do próprio livro e do interesse das pessoas que colaboraram para tornar real esse registro.

Alguns elementos foram fundamentais para o desenvolvimento e um bom resultado deste trabalho, entre eles se destacam: o conhecimento de técnicas fotográficas e de edição de imagens, assim como, a maquiagem produzida por Nany Yates que manteve a suavidade e a inocência de Alice, a representação da modelo Ariel Teles, com uma aparência muito próxima, porém mais descolada, simulando-a de forma fiel, a contribuição da loja Bellas Fantasias com seu figurino, o registro dos bastidores durante o ensaio de Cristiana Oliveira e a assistente de produção Jéssica Nizoli. O trabalho terá continuidade com outros personagens desta história e também se baseará em outros contos, assim como características surrealistas e o aprofundamento de técnicas como gigantismo, desproporção e perspectiva forçada.

Equipe:

Fotógrafa: Luísa Planella
Modelo: Ariel Teles
Make up & Hair: Nany Yates
Figurino: Loja Bella Fantasias
Fotógrafa do Make Off: Cristiana Olveira
Assistente de produção: Jéssica Nizoli

 

Link da Matéria: http://www.ecult.com.br/noticias/castelo-simoes-lopes-neto-em-pelotas-e-cenario-de-fotografias-surreal

Publicações em mídias virtuais e impressas:

Ensaio foi tema da 2º Edição da Revista Visão & Estilo.

Entrevista realizada para o Jornal Diário Popular

Fotografia23 de Outubro de 2013 - 08h20

Alice no país do surreal

Fantasia nonsense e crítica social estão presentes no ensaio fotográfico de Luísa Planella, que se inspirou na obra de Lewis Carroll

Por: Max Cirne
maxcirne@diariopopular.com.br 

 

 

Uma menina está perseguindo um coelho. No caminho, cai em um buraco profundo e desperta num lugar povoado por criaturas fantásticas. Na releitura da fotógrafa e artista visual Luísa Planella, esse universo paralelo de Alice no país das maravilhas localiza-se em Pelotas. Pode não parecer, mas as imagens que produziu, auxiliada por uma equipe formada por quatro profissionais, registram o patrimônio histórico pelotense, mais precisamente o Castelo Simões Lopes Neto. Imerso em cores e efeitos, o ensaio fotográfico vale-se de forte inspiração no surrealismo para criar um trabalho pessoal que une fantasia e crítica social.

A vontade de reproduzir os encantos da história de Lewis Carroll veio de uma segunda leitura da obra literária. A cada página, vinham à mente de Luísa os enquadramentos que poderia utilizar em seus cliques. Foram três meses pesquisando sobre a personagem e as referências do livro. Nesse período reuniu parceiros fundamentais para a realização do projeto, como a modelo Ariel Teles, a maquiadora Nany Yates, a assistente de produção Jéssica Nizolli, a fotógrafa do making of Cristina Oliveira e a loja Bellas Fantasias, que cedeu o figurino.

A sessão de fotos levou uma manhã e uma tarde. Na sequência, quatro dias de pós-produção, adicionando diferentes filtros em três programas de edição. “As pessoas acham que os elementos foram recortados e adicionados às imagens. Não é verdade. Os efeitos digitais serviram apenas para realçar as cores. Tudo na foto realmente estava lá”, explica.

Representação do imaginário
Classificado como uma obra nonsenseAlice no país das maravilhas explora a lógica do absurdo e o universo dos sonhos, provocando diversas interpretações. Com esse material em mãos, Luísa caminhou para o lado do surrealismo, valendo-se de processos fotográficos que contribuem para transformar a realidade. “Queria criar uma nova visão, causar estranheza. Tive que estudar muito para sair do jeito que imaginei”, define suas intenções.

Uma das fotografias que transmitem essa sensação é a que envolve um tabuleiro de xadrez. “Claro que não montei um baita palco com as peças. Desenvolvi nesse trabalho a técnica de perspectiva forçada, em que os objetos são grandes em relação à personagem”, comenta a artista, que fez questão de produzir um making of para apresentar ao público como o projeto foi desenvolvido. Essa técnica também é chamada de gigantismo e desproporção de objetos, sendo ainda utilizada em relação a uma xícara.

Incentivar a reflexão
Através das fotos, Luísa pôde chamar a atenção para a beleza e a situação atual do Castelo Simões Lopes Neto. “No conto original não tem um castelo, mas decidi utilizá-lo como cenário para trabalhar com o patrimônio histórico. Este foi um local onde aconteceram muitas histórias”, afirma. A intenção é estimular uma discussão sobre o contraste entre o suntuoso castelo das imagens e o estado real de abandono do prédio. A equipe obteve liberação para fotografar apenas na parte externa, pois o interior apresenta risco de desabamentos.

Luísa, que atua com fotografia artística e de eventos, além de promover cursos e aulas particulares, recebeu convite para expor o resultado desse experimento na Galeria de Arte da Universidade Católica de Pelotas (UCPel). O projeto passará por outras salas de exposição e deve ter continuidade, ainda este ano, com um novo ensaio fotográfico que trará uma diferente visão artística de outro conto de fadas.

Matéria:http://www.diariopopular.com.br/tudo/index.php?n_sistema=3056&id_noticia=NzUzNjg=&id_area=MA==

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